26 de abr. de 2004
Tento desviar minha atenção de sua figura, mas é tudo em vão. Lembro-me de detalhes que, desconfio, nem você conhece. Só não sei se fico triste ou inerte. Sua ausência me fere. Mas a quem importa isso senão a mim mesma? Medo de ser sozinha, muito medo. O esquisito é que quando estou acompanhada, não raro, enjôo-me com facilidade da companhia (não importa qual) e sinto extrema vontade de estar sozinha. Os átomos se agrupam, mas não deixam de ser eles mesmos, sofrem apenas pequenas mudanças em seu campo. Será que tem alguma coisa a ver?
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